Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 42
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00085523, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534137

ABSTRACT

Resumo: Este estudo avaliou a associação do peso ao nascer, idade gestacional e crescimento intrauterino com a densidade mineral óssea (DMO) aos 22 e 30 anos, nas coortes de nascimentos de 1982 e 1993 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. A DMO foi medida por absorciometria por raios X com dupla energia (DXA), a associação foi avaliada usando análise de variância e a regressão linear múltipla para o controle de confundimento por: sexo, renda familiar ao nascer, tabagismo materno na gestação, escolaridade materna, cor da pele materna e índice de massa corporal pré-gestacional. Foi testado se a gordura corporal na vida adulta era mediadora da associação analisada, por meio da G-computation Formula. Foram avaliados 6.803 participantes das coortes de 1982 e 1993, aos 30 e 22 anos, respectivamente. O peso ao nascer teve associação com a DMO em todos os sítios, com maior diferença no colo femoral. Os nascidos com menos de 2.000g apresentaram, em média, -0,036g/cm2 (IC95%: -0,064; -0,008) de DMO no colo femoral em comparação àqueles com mais de 3.500g. Aqueles com escore-z de crescimento intrauterino com pelo menos 1,28 desvio padrão abaixo da média apresentaram, em média, -0,013g/cm2 (IC95%: -0,024; -0,002) de DMO na coluna lombar, em relação aos com escore-z acima da média. A análise de mediação mostrou que gordura corporal na idade adulta não mediou a associação. As condições de nascimento foram associadas com a densidade mineral óssea na vida adulta, e a identificação dos fatores precoces relacionados à perda de DMO é essencial devido à inversão demográfica em progresso em países de média e baixa renda.


Abstract: This study assessed the association of birth weight, gestational age, and intrauterine growth with bone mineral density (BMD) at 22 and 30 years of age in the 1982 and 1993 birth cohorts in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. BMD was measured by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) and the association was assessed using analysis of variance. Multiple linear regression was used to control for confounding factors: sex; household income at birth; maternal smoking during pregnancy; maternal schooling; maternal ethnicity/skin color; and pre-pregnancy body mass index. The study tested whether body fat in adulthood was a mediator of the association analyzed, using the G-computation Formula. A total of 6,803 participants from the 1982 and 1993 cohorts were evaluated at 30 and 22 years of age, respectively. Birth weight was associated with BMD at all sites, with a greater difference at the femoral neck. Individuals born weighing less than 2,000g had on average -0.036g/cm2 (95%CI: -0.064; -0.008) of BMD in the femoral neck than individuals weighing more than 3,500g. Individuals with an intrauterine growth z-score at least 1.28 standard deviation below the mean had an average of -0.013g/cm2 (95%CI: -0.024; -0.002) of BMD in the lumbar spine compared with individuals with an above-average z-score. The mediation analysis showed that body fat in adulthood did not mediate the association. Birth conditions have been associated with BMD in adulthood and the identification of early factors related to bone loss is essential due to the demographic inversion that has been taking place in low- and middle-income countries.


Resumen: Este estudio evaluó la asociación del peso al nacer, la edad gestacional y el crecimiento intrauterino con la densidad mineral ósea (DMO) a los 22 y 30 años de edad, en las Cohortes de Nacimiento de 1982 y 1993 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. La DMO se midió mediante absorciometría de rayos X de doble emisión (DXA), y la asociación se evaluó mediante ANOVA y regresión lineal múltiple para controlar la confusión por sexo, ingresos familiares al nacer, tabaquismo materno durante el embarazo, escolaridad materna, color de piel materno e índice de masa corporal antes del embarazo. Se comprobó si la grasa corporal en la edad adulta era un mediador de la asociación analizada, utilizando G-computation Formula. Se evaluaron 6.803 participantes de las cohortes 82 y 93, de 30 y 22 años, respectivamente. El peso al nacer se asoció con la DMO en todos los sitios, con la mayor diferencia en el cuello femoral. Los nacidos con un peso inferior a 2.000g tuvieron una media de -0,036g/cm2 (IC95%: -0,064; -0,008) de DMO en el cuello femoral, que aquellos con más de 3.500g. Aquellos con una puntuación z de crecimiento intrauterino de al menos 1,28 desviaciones estándar por debajo de la media presentaron un promedio de -0,013g/cm2 (IC95%: -0,024; -0,002) de DMO en la columna lumbar, con relación a aquellos con un puntaje z superior a la media. El análisis de mediación mostró que la grasa corporal en la edad adulta no medió la asociación. Las condiciones de nacimiento se asociaron con la DMO en la edad adulta, y la identificación temprana de factores relacionados con la pérdida de DMO es esencial debido a la inversión demográfica que ha estado ocurriendo en los países de ingresos medios y bajos.

2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(5): 225-234, May 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449740

ABSTRACT

Abstract Objectives To evaluate the performance of Intergrowth-21 st (INT) and Fetal Medicine Foundation (FMF) curves in predicting perinatal and neurodevelopmental outcomes in newborns weighing below the 3rd percentile. Methods Pregnant women with a single fetus aged less than 20 weeks from a general population in non-hospital health units were included. Their children were evaluated at birth and in the second or third years of life. Newborns (NB) had their weight percentiles calculated for both curves. Sensitivity, specificity, positive (PPV) and negative predictive value (NPV), and area under the ROC curve (ROC-AUC) for perinatal outcomes and neurodevelopmental delay were calculated using birth weight < 3rd percentile as the cutoff. Results A total of 967 children were evaluated. Gestational age at birth was 39.3 (± 3.6) weeks and birth weight was 3,215.0 (± 588.0) g. INT and FMF classified 19 (2.4%) and 49 (5.7%) newborns below the 3rd percentile, respectively. The prevalence of preterm birth, tracheal intubation >24 hours in the first three months of life, 5th minute Apgar <7, admission to a neonatal care unit (NICU admission), cesarean section rate, and the neurodevelopmental delay was 9.3%, 3.3%, 1.3%, 5.9%, 38.9%, and 7.3% respectively. In general, the 3rd percentile of both curves showed low sensitivity and PPV and high specificity and NPV. The 3rd percentile of FMF showed superior sensitivity for preterm birth, NICU admission, and cesarean section rate. INT was more specific for all outcomes and presented a higher PPV for the neurodevelopmental delay. However, except for a slight difference in the prediction of preterm birth in favor of INT, the ROC curves showed no differences in the prediction of perinatal and neurodevelopmental outcomes. Conclusion Birth weight below the 3rd percentile according to INT or FMF alone was insufficient for a good diagnostic performance of perinatal and neurodevelopmental outcomes. The analyzes performed could not show that one curve is better than the other in our population. INT may have an advantage in resource contingency scenarios as it discriminates fewer NB below the 3rd percentile without increasing adverse outcomes.


Resumo Objetivos Avaliar o desempenho das curvas de Intergrowth-21 st (INT) e Fetal Medicine Foundation (FMF) na predição de resultados perinatais e de neurodesenvolvimento de recém-nascidos com peso abaixo do percentil 3. Métodos Foram incluídas gestantes de feto único com idade inferior a 20 semanas de uma população geral em unidades de saúde não hospitalares. Seus filhos foram avaliados ao nascimento e no segundo ou terceiro anos de vida. Os recém-nascidos tiveram seus percentis de peso calculados para ambas as curvas. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) e área sob a curva ROC (ROC-AUC) foram calculados para desfechos perinatais e atraso de neurodesenvolvimento considerando o peso ao nascimento menor que o percentil 3 como ponto de corte. Resultados Um total de 967 crianças foram avaliadas ao nascimento e no segundo ou terceiro anos de vida. A idade gestacional ao nascer foi de 39,3 (±3,6) semanas e o peso ao nascimento foi de 3.215,0 (±588,0) g. INT e FMF classificaram 19 (2,4%) e49 (5,7%) recém-nascidos abaixo do percentil 3, respectivamente. A prevalência de parto prétermo, intubação traqueal > 24 horas nos primeiros três meses de vida, Apgar de 5° minuto < 7, internação em unidade de terapia intensiva neonatal (internação em UTIN), taxa de cesariana e atraso de neurodesenvolvimento foi 9,3%, 3,3%, 1,3%, 5,9%, 38,9% e 7,3% respectivamente. Em geral, o percentil 3 de ambas as curvas apresentou baixa sensibilidade e VPP e alta especificidade e VPN. O percentil 3 de FMF mostrou sensibilidade superior para parto prematuro, internação em UTIN e taxa de cesariana. INT foi mais específico para todos os desfechos e apresentou maior VPP para o atraso do neurodesenvolvimento. Entretanto, exceto por uma pequena diferença na predição de parto pré-termo em favor de INT, as curvas ROC não mostraram diferenças na predição de resultados perinatais e de desenvolvimento neurológico. Conclusão O peso ao nascer abaixo do percentil 3 segundo INT ou FMF isoladamente foi insuficiente para um bom desempenho diagnóstico de desfechos perinatais e de neurodesenvolvimento. As análises realizadas não puderam mostrar que uma curva é melhor que a outra em nossa população. INT pode ter vantagem em cenários de contingência de recursos, pois discrimina menos recém-nascidos abaixo do percentil 3 sem aumentar os desfechos adversos.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant, Low Birth Weight , Fetal Growth Retardation , Neurodevelopmental Disorders
3.
Radiol. bras ; 56(4): 179-186, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1514660

ABSTRACT

Abstract Objective: To evaluate the capacity of fetal Doppler, maternal, and obstetric characteristics for the prediction of cesarean section due to intrapartum fetal compromise (IFC), a 5-min Apgar score < 7, and an adverse perinatal outcome (APO), in a high-risk population. Materials and Methods: This was a prospective cohort study involving 613 singleton pregnant women, admitted for labor induction or at the beginning of spontaneous labor, who underwent Doppler ultrasound within the last 72 h before delivery. The outcome measures were cesarean section due to IFC, a 5-min Apgar score < 7, and any APO. Results: We found that maternal characteristics were neither associated with nor predictors of an APO. Abnormal umbilical artery (UA) resistance index (RI) and the need for intrauterine resuscitation were found to be significant risk factors for cesarean section due to IFC (p = 0.03 and p < 0.0001, respectively). A UA RI > the 95th percentile and a cerebroplacental ratio (CPR) < 0.98 were also found to be predictors of cesarean section due to IFC. Gestational age and a UA RI > 0.84 were found to be predictors of a 5-min Apgar score < 7 for newborns at < 29 and ≥ 29 weeks, respectively. The UA RI and CPR presented moderate accuracy in predicting an APO, with areas under the ROC curve of 0.76 and 0.72, respectively. Conclusion: A high UA RI appears to be a significant predictor of an APO. The CPR seems to be predictive of cesarean section due to IFC and of an APO in late preterm and term newborns.


Resumo Objetivo: Avaliar a capacidade do Doppler fetal e características materno-obstétricas na predição de cesariana por comprometimento fetal intraparto (CFI), índice de Apgar de 5º min < 7 e desfecho perinatal adverso (DPA) em uma população de alto risco. Materiais e Métodos: Estudo de coorte prospectivo envolvendo 613 parturientes admitidas para indução ou em início de trabalho de parto espontâneo que realizaram ultrassonografia Doppler nas 72 horas anteriores ao parto. Os desfechos foram cesariana por CFI, índice de Apgar de 5º min < 7 e DPA. Resultados: As características maternas não foram associadas nem preditoras de DPA. Índice de resistência (IR) da artéria umbilical anormal (p = 0,03) e necessidade de medidas de ressuscitação intrauterina (p < 0,0001) permaneceram como fatores de risco significativos para cesariana por CFI. IR AU > 95º e razão cerebroplacentária (RCP) < 0,98 foram preditores de cesariana. Idade gestacional e IR AU > 0,84 foram os preditores de índice de Apgar de 5º min < 7 para recém-nascidos < 29 e ≥ 29 semanas, respectivamente. IR AU e RCP apresentaram acurácia moderada na predição de DPA (área sob a curva ROC de 0,76 e 0,72, respectivamente). Conclusão: IR UA mostrou-se preditor significativo de DPA. RCP revelou-se possível preditora de cesariana por CFI e DPA em recémnascidos prematuros tardios e a termo.

4.
MedUNAB ; 24(3): 375-383, 202112.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1353532

ABSTRACT

Introducción. La preeclampsia es la primera causa de muerte materna directa en Colombia y la segunda a nivel mundial. El desarrollo de estrategias de predicción y prevención puede disminuir las complicaciones y secuelas ocasionadas por dicha enfermedad. El Doppler de arterias uterinas entre las semanas 11 y 13+6 como prueba independiente o en combinación con factores maternos o pruebas bioquímicas permite tasas de detección de preeclampsia temprana ≥ 90% a partir de la implementación de distintos cribados. La validez de dicha prueba diagnóstica presenta una sensibilidad del 47.8% y especificidad del 92.1% para la detección de preeclampsia temprana; con una sensibilidad del 26.4% y especificidad del 93.4% para predecir preeclampsia en cualquier etapa. División de los temas tratados. En esta revisión de tema se aborda la utilidad de esta medición, se habla de la realización de la técnica en cuestión y, por último, se revisan las herramientas estandarizadas que están disponibles en la actualidad junto con su accesibilidad y precisión. Conclusiones. La evidencia empírica que respalda la validez de las herramientas disponibles hoy en día para el tamizaje de preeclampsia a través de la evaluación por ultrasonografía Doppler de las arterias uterinas es significativa. Al ser Colombia un país que presenta una prevalencia alta de preeclampsia, conocer la utilidad de esta medición favorece una vigilancia temprana y oportuna, lo que disminuye los posibles desenlaces desfavorables para las maternas.


Introduction. Preeclampsia is the primary cause of direct maternal death in Colombia and the second globally. The development of prediction and prevention strategies can reduce complications and consequences caused by this disease. The uterine arteries Doppler between weeks 11 and 13+6 as an independent test or in combination with maternal factors or biochemical tests allows for early detection rates for preeclampsia of ≥90% from the implementation of different sieving. The validity of this diagnostic test has a sensitivity of 47.8% and specificity of 92.1% for the early detection of preeclampsia; with a sensitivity of 26.4% and specificity of 93.4% to predict preeclampsia at any stage. Division of Covered Topics. This topic review covers the usefulness of this measurement. It discusses the performance of the technique in question and, lastly, the standardized tools currently available are reviewed together with the accessibility and accuracy. Conclusions. The empirical evidence that supports the validity of the tools available today for the screening of preeclampsia via Doppler ultrasound evaluation of the uterine arteries is significant. As Colombia is a country with a high prevalence of preeclampsia, knowing the usefulness of this measurement favors early and timely surveillance, which reduces possible unfavorable outcomes for mothers.


Introdução. A pré-eclâmpsia é a principal causa de morte materna direta na Colômbia e a segunda no mundo. O desenvolvimento de estratégias de predição e prevenção pode reduzir as complicações e sequelas causadas pela doença. O Doppler da artéria uterina entre as semanas 11 e 13+6 como um teste independente ou em combinação com fatores maternos ou testes bioquímicos permite taxas de detecção de pré-eclâmpsia precoce≥90% a partir da implementação de diferentes exames. A validade desse teste diagnóstico tem sensibilidade de 47,8% e especificidade de 92,1% para a detecção de pré-eclâmpsia precoce; com uma sensibilidade de 26,4% e especificidade de 93,4% para prever pré-eclâmpsia em qualquer fase. Divisão dos tópicos abordados. Esta revisão de tópicos aborda a utilidade desta medição, discute a realização da técnica em questão e, por fim, são revisadas as ferramentas padronizadas que estão disponíveis atualmente, juntamente com sua acessibilidade e precisão. Conclusões. A evidência empírica que apoia a validade das ferramentas disponíveis atualmente para rastreamento de pré-eclâmpsia por meio da avaliação de ultrassom Doppler das artérias uterinas é significativa. Como a Colômbia é um país com alta prevalência de pré-eclâmpsia, conhecer a utilidade dessa medição favorece a vigilância precoce e oportuna, o que reduz possíveis resultados desfavoráveis para mulheres maternas.


Subject(s)
Ultrasonography, Prenatal , Pre-Eclampsia , Prenatal Care , Prenatal Diagnosis , Ultrasonography , Uterine Artery , Fetal Growth Retardation , Noninvasive Prenatal Testing
5.
Radiol. bras ; 54(3): 141-147, May-June 2021. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1250658

ABSTRACT

Abstract Objective: To compare fetuses with intrauterine growth restriction (IUGR) and those with normal growth, in terms of skull and brain measurements obtained by magnetic resonance imaging (MRI). Materials and Methods: This was a prospective cohort study including 26 single fetuses (13 with IUGR and 13 with normal growth), evaluated from 26 to 38 weeks of gestation. Using MRI, we measured skull and brain biparietal diameters (BPDs); skull and brain occipitofrontal diameters (OFDs); corpus callosum length and area; transverse cerebellar diameter; extracerebral cerebrospinal fluid (eCSF); and right and left interopercular distances (IODs). Results: The following were significantly smaller in IUGR fetuses than in control fetuses: skull BPD (76.9 vs. 78.2 mm; p = 0.0029); brain BPD (67.8 vs. 71.6 mm; p = 0.0064); skull OFD (93.6 vs. 95 mm; p = 0.0010); eCSF (5.5 vs. 8.2 mm; p = 0.0003); right IOD (9.8 vs. 13.9 mm; p = 0.0023); and left IOD (11.8 vs. 16.3 mm; p = 0.0183). The skull BPD/eCSF, brain BPD/eCSF, skull OFD/eCSF, and brain OFD/eCSF ratios were also lower in IUGR fetuses. Conclusion: IUGR fetuses had smaller OFD and BPD, both skull and brain, and less eCSF when compared to normal growth fetuses.


Resumo Objetivo: Comparar medidas do crânio e encéfalo por meio da ressonância magnética (RM) de fetos com restrição do crescimento intrauterino (RCIU) e com crescimento adequado. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo de coorte prospectivo com 13 fetos com RCIU e 13 controles entre 26 e 38 semanas. Foram realizadas as seguintes medidas por RM: diâmetro biparietal (DBP) e diâmetro occipitofrontal (DOF) cerebral e ósseo, comprimento e área do corpo caloso (CPC), diâmetro transverso do cerebelo, líquido cerebroespinhal (LCE) extracerebral e distância interopercular (DIO) direita e esquerda. Resultados: Observaram-se diferenças significativas nas medidas do DBP ósseo (76,9 vs. 78,2 mm; p = 0,0029), DBP cerebral (67,8 vs. 71,6 mm; p = 0,0064) e DOF ósseo (93,6 vs. 95 mm; p = 0,0010) em fetos com RCIU em relação aos fetos com crescimento normal. Observaram-se, ainda, diferenças significativas nas médias do LCE extracerebral (5,5 vs. 8,2 mm; p = 0,0003) e DIO direita (9,8 vs. 13,9 mm; p = 0,0023) e esquerda (11,8 vs. 16,3 mm; p = 0,0183) em fetos com RCIU em relação aos controles. Fetos com RCIU e normais tiveram diferenças entre DBP ósseo/LCE, DBP cerebral/LCE, DOF/LEC, e DOF cerebral/LCE. Conclusão: Fetos com RCIU tiveram menores DBP e DOF, ambos crânio e encéfalo, e menor LCE extracerebral que fetos com crescimento adequado.

6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(3): 366-373, May-June 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1012601

ABSTRACT

Abstract Objective: To assess the prevalence and risks of underweight, stunting and wasting by gestational age in newborns of the Jujuy Province, Argentina at different altitude levels. Methods: Live newborns (n = 48,656) born from 2009-2014 in public facilities with a gestational age between 24+0 to 42+6 weeks. Phenotypes of underweight (<P3 weight/age), stunting (<P3 length/age) and wasting (<P3 body mass index/age) were calculated using Intergrowth-21st standards. Risk factors were maternal age, education, body mass index, parity, diabetes, hypertension, preeclampsia, tuberculosis, prematurity, and congenital malformations. Data were grouped by the geographic altitude: ≥2.000 or <2.000 m.a.s.l. Chi-squared test and a multivariate logistic regression analysis were performed to estimate the risk of the phenotypes associated with an altitudinal level ≥2.000 m.a.s.l. Results: The prevalence of underweight, stunting and wasting were 1.27%, 3.39% and 4.68%, respectively, and significantly higher at >2.000 m.a.s.l. Maternal age, body mass index >35 kg/m2, hypertension, congenital malformations, and prematurity were more strongly associated with underweight rather than stunting or wasting at ≥2.000 m.a.s.l. Conclusions: Underweight, stunting, and wasting risks were higher at a higher altitude, and were associated with recognized maternal and fetal conditions. The use of those three phenotypes will help prioritize preventive interventions and focus the management of fetal undernutrition.


Resumo Objetivo: Avaliar a prevalência e os riscos de recém-nascidos abaixo do peso, baixa estatura e emaciação por idade gestacional da Província de Jujuy, Argentina, em diferentes níveis de altitude. Métodos: Recém-nascidos vivos (n = 48.656) nascidos entre 2009 e 2014 em instalações públicas entre 24+0-42+6 semanas de idade gestacional. Os fenótipos de abaixo do peso (< P3 peso/idade), baixa estatura (< P3 comprimento/idade) e emaciação (< P3 índice de massa corporal/idade) foram calculados com os padrões do INTERGROWTH-21st. Os fatores de risco foram idade materna, escolaridade, índice de massa corporal, paridade, diabetes, hipertensão, pré-eclâmpsia, tuberculose, prematuridade e malformações congênitas. Os dados foram agrupados pela altitude geográfica: ≥ 2.000 ou < 2.000 m.a.s.l. O teste qui-quadrado e a análise de regressão logística multivariada foram feitos para estimar o risco dos fenótipos associados ao nível de altitude ≥ 2.000 m.a.s.l. Resultados: A prevalência de abaixo do peso, baixa estatura e emaciação foi de 1,27%, 3,39% e 4,68%, respectivamente, significativamente maiores em > 2.000 m.a.s.l. A idade materna, índice de massa corporal > 35 kg/m2, hipertensão, malformações congênitas e prematuridade foram mais fortemente associados a abaixo do peso e não a baixa estatura ou emaciação em ≥ 2.000 m.a.s.l. Conclusões: Os riscos de abaixo do peso, baixa estatura e emaciação foram maiores em altitude mais elevada e foram associados a condições maternas e fetais reconhecidas. O uso desses três fenótipos ajudará a priorizar as intervenções preventivas e focar no manejo da desnutrição fetal.


Subject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Adult , Young Adult , Infant, Low Birth Weight , Infant, Small for Gestational Age , Altitude , Argentina/epidemiology , Socioeconomic Factors , Prevalence , Retrospective Studies , Risk Factors
7.
J Pediatr (Rio J) ; 95(3): 366-373, 2019.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-29859133

ABSTRACT

OBJECTIVE: To assess the prevalence and risks of underweight, stunting and wasting by gestational age in newborns of the Jujuy Province, Argentina at different altitude levels. METHODS: Live newborns (n=48,656) born from 2009-2014 in public facilities with a gestational age between 24+0 to 42+6 weeks. Phenotypes of underweight (2.000m.a.s.l. Maternal age, body mass index >35kg/m2, hypertension, congenital malformations, and prematurity were more strongly associated with underweight rather than stunting or wasting at ≥2.000m.a.s.l. CONCLUSIONS: Underweight, stunting, and wasting risks were higher at a higher altitude, and were associated with recognized maternal and fetal conditions. The use of those three phenotypes will help prioritize preventive interventions and focus the management of fetal undernutrition.


Subject(s)
Altitude , Infant, Low Birth Weight , Infant, Small for Gestational Age , Adult , Argentina/epidemiology , Female , Humans , Infant, Newborn , Prevalence , Retrospective Studies , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Young Adult
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(10): 580-586, Oct. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-977775

ABSTRACT

Abstract Objective To assess 11 formulae commonly used to estimate fetal weight in a population of premature fetuses who had abnormal Doppler velocimetry due to early-onset placental insufficiency. The performance of each formula was evaluated in subgroups of fetuses with expected growth and intrauterine growth restriction. Methods Data were collected fromfetuses andmothers who delivered at three Brazilian hospitals between November 2002 and December 2013.We used the following formulae: Campbell; Hadlock I, II, III, IV and V; Shepard; Warsof; Weiner I and II; and Woo III. Results We analyzed 194 fetuses. Of these, 116 (59.8%) were considered appropriate for gestational age (AGA), and 103 (53.1%) were male. The amniotic fluid volume was reduced in 87 (44.8%) fetuses, and the umbilical artery Doppler revealed absence or inversion of diastolic flow in 122 (62.9%) cases, and the analysis of the ductus venosus revealed abnormal flow in 60 (34.8%) fetuses. The Hadlock formulae using three or four fetal biometric parameters had low absolute percentage error in the estimated fetal weight among preterm fetuses with abnormal Doppler studies who were born within 5 days of the ultrasound evaluation. The results were not influenced by the clinical and ultrasound parameters often found in early-onset placental insufficiency. Conclusion In this study, the formulae with the best performance for fetal weight estimation in the analyzed population were Hadlock I and IV, which use four and three fetal biometric parameters respectively to estimate the weight of preterm fetuses with abnormal Doppler studies.


Resumo Objetivo Avaliar o desempenho de 11 fórmulas comumente utilizadas para estimativa de peso fetal em uma população de fetos prematuros com dopplervelocimetria alterada devido a insuficiência placentária de início precoce. O desempenho de cada fórmula foi avaliado em subgrupos de fetos com crescimento adequado e com crescimento intrauterino restrito. Métodos Foram coletados os dados de mães e fetos cujos partos foram acompanhados em 3 instituições brasileiras entre novembro de 2002 e dezembro de 2013. As fórmulas selecionadas para análise foram: Campbell; Hadlock I, II, III, IV e V; Shepard; Warsof; Weiner I e II; e Woo III. Resultados Foram analisados os pesos de 194 fetos, dos quais 116 (59,8%) foram considerados adequados para a idade gestacional, 103 (53,1%) eram do sexo masculino, em 87 (44,8%) havia redução do volume de líquido amniótico, em 122 (62,9%) o Doppler de artéria umbilical demonstrou ausência ou inversão do fluxo na diástole, e em 60 (34,8%) a análise do duto venoso indicou fluxo anormal. A média do erro percentual absoluto (EPA) demonstrou que as fórmulas de Hadlock que utilizam 3 ou 4 parâmetros biométricos fetais apresentaram o melhor desempenho. Os resultados obtidos para essas fórmulas não sofreram influência dos parâmetros clínicos e ultrassonográficos frequentemente encontrados na insuficiência placentária de início precoce. Conclusão O presente estudo demonstrou o melhor desempenho das fórmulas de Hadlock que contêm 3 ou 4 parâmetros da biometria para estimativa de peso de fetos prematuros com anormalidades ao mapeamento Doppler.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Body Weights and Measures/methods , Ultrasonography, Prenatal , Ultrasonography, Doppler , Fetal Weight , Rheology , Retrospective Studies , Gestational Age , Premature Birth
9.
Femina ; 46(2): 124-130, 20180430. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050111

ABSTRACT

Objetivo: O crescimento intrauterino restrito (CIUR) por insuficiência placentária persiste como grande desafio obstétrico. A interrupção da gestação representa a única estratégia de condução e baseia-se na predição de desfechos adversos. O Doppler tem valor reconhecido na avaliação seriada das alterações circulatórias nesses fetos, em geral sequenciais e proporcionais à gravidade do insulto hipóxico. Este estudo objetiva revisar as evidências do papel do Doppler de ducto venoso (DV) na predição de morbimortalidade perinatal em gestações complicadas por CIUR placentário grave e precoce. Métodos: Realizou-se revisão narrativa, com busca de artigos publicados nos últimos 10 anos nas bases Medline/PubMed, Lilacs e Scielo, sendo encontradas 132 referências. Pesquisas com animais e gestações múltiplas foram excluídas. Dos 115 artigos selecionados, 34 foram excluídos por inadequação ao tema. A revisão baseou-se nas demais 81 referências, além de trabalhos de reconhecida relevância no tema. Resultados: Estudos demonstram evidência consistente do papel do Doppler de DV na avaliação de fetos com CIUR, com bom valor preditivo para acidemia fetal e desfecho perinatal adverso. As principais estratégias de monitorização se baseiam na combinação do Doppler de vasos arteriais/venosos e parâmetros biofísicos, mas o Doppler de DV seria o melhor parâmetro isolado para predição de comprometimento fetal grave. Conclusão: A incorporação do Doppler de DV na monitorização de fetos com CIUR grave e precoce é capaz de predizer desfechos perinatais críticos. A avaliação de múltiplos vasos fetais parece aumentar a acurácia, porém não há evidência para embasar a definição de protocolos para o manejo clínico.(AU)


Objective: Intrauterine growth restriction (IUGR) due to early onset placental insufficiency remains to be a great challenge in obstetrical practice. Delivery is still the only available strategy of management, and timing such intervention depends on prediction of adverse outcomes. Dopplervelocimetry studies have recognized value in the evaluation of the sequential hemodynamic changes that are stablished in the arterial and venous circulation of these fetuses, which correlate with the severity of hypoxemic insult. This study aims to review evidence on ductus venosus (DV) Doppler`s role as a predictor of perinatal outcome in pregnancies complicated by severe early onset IUGR. Methods: A Medline/PubMed, Lilacs and Scielo search was performed to identify original articles and systematic reviews published in the last 10 years. Eighty-one references were included in this review, in addition to other papers of recognized relevance in the subject. Results: Studies demonstrate consistent evidence on DV Doppler`s role in the longitudinal evaluation of IUGR fetuses, with adequate predictive value for fetal acidemia and adverse outcome. Monitoring strategies are usually based on a combination of arterial and venous Doppler assessment, in addition to biophysical parameters, but DV Doppler seems to be the best single parameter for prediction of severe fetal compromise. Conclusion: Monitoring of fetuses with severe early-onset IUGR through DV Doppler is able to predict critical perinatal outcomes. Evaluation of multiple fetal vessels seems to increase accuracy of prediction, but to this moment there is not enough evidence to recommend protocols of management.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Ultrasonography, Doppler/methods , Fetal Growth Retardation/physiopathology , Fetal Growth Retardation/diagnostic imaging , Blood Circulation , Databases, Bibliographic , Ultrasonography, Prenatal/methods , Fetal Hypoxia/diagnostic imaging , Fetal Monitoring/methods
10.
Rev. panam. salud pública ; 42: e92, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-961818

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives. To identify evidence that income, education, or ethnicity might be associated with low birthweight, small-for-gestational-age birth, or preterm birth. Methods. A systematic review was conducted using searches in two online databases, PubMed and Literature in the Health Sciences in Latin America and the Caribbean (LILACS). The searches covered materials published between 1 January 1982 and 5 May 2016. The search terms used were ("infant, premature" OR "infant, small for gestational age" OR "fetal growth retardation") AND ("socioeconomic factors" OR "ethnic groups" OR "maternal age"). Results. A total of 3 070 references that met the initial selection criteria were analyzed, and 157 relevant studies were fully read. We located 18 studies that investigated associations of family or maternal income, education, or ethnicity with low birthweight, small-for-gestational-age birth, or preterm birth. Of the 18, 10 of them involved high-income countries, and 8 dealt with middle- or low-income countries. Greater evidence was found for an association between ethnicity and the three outcomes studied, particularly for prematurity among children of black mothers. There was little evidence for an association between maternal/family income or education and any of the three outcomes. Conclusions. Income and education weren't determinants for low birthweight, small-for-gestational-age birth, or preterm birth. However, black ethnicity was strongly associated with the three outcomes, especially with prematurity.


RESUMEN Objetivos. Encontrar evidencia de que los ingresos, la educación o la etnicidad podrían estar asociados con el peso bajo al nacer, el peso bajo para la edad gestacional o el nacimiento prematuro. Métodos. Se realizó una revisión sistemática mediante búsquedas en dos bases de datos en línea, PubMed y LILACS (Literature in the Health Sciences in Latin America and the Caribbean). Las búsquedas abarcaron los materiales publicados entre el 1 de enero de 1982 y el 5 de mayo del 2016. Los términos de búsqueda usados fueron ("infant, premature" O "infant, small for gestational age" O "fetal growth retardation") ["lactante, prematuro" O "lactante, pequeño para edad gestacional" O "retraso del crecimiento fetal"] Y ("socioeconomic factors" O "ethnic group") ["factores socioeconómicos" O "grupos étnicos" O "edad materna"]. Resultados. Se analizó un total de 3 070 referencias que satisficieron los criterios de selección iniciales y se leyeron íntegramente 157 estudios pertinentes. Ubicamos 18 estudios que investigaron las asociaciones entre los ingresos, la educación o la etnicidad de la familia o la madre y el peso bajo al nacer, el peso bajo para la edad gestacional o el nacimiento prematuro. De estos 18 estudios, 10 fueron en países de ingresos altos y 8 en países de ingresos medianos o bajos. Se encontró más evidencia con respecto a la asociación entre la etnicidad y los tres resultados estudiados, en particular para la prematuridad en los hijos de mujeres de raza negra. Fue poca la evidencia respecto de la asociación entre los ingresos o la educación de la madre o la familia y cualquiera de los tres resultados. Conclusiones. Los ingresos y la educación no fueron determinantes para el peso bajo al nacer o el peso bajo para la edad gestacional. Sin embargo, la etnicidad negra mostró una asociación estrecha con los tres resultados, especialmente con la prematuridad.


RESUMO Objetivos. Identificar evidências de que renda, escolaridade ou grupo étnico poderiam estar associados ao baixo peso ao nascer, recém-nascido pequeno para a idade gestacional ou prematuridade. Métodos. Um estudo de revisão sistemática foi realizado fazendo-se buscas em duas bases de dados online, PubMed e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). As buscas abrangeram os materiais publicados entre 1o de janeiro de 1982 e 5 de maio de 2016. Os termos de busca usados foram: ("infant, premature" OR "infant, small for gestational age" OR "fetal growth retardation") [("recém-nascido, prematuro" OU "recém-nascido, pequeno para idade gestacional" OU "retardo do crescimento fetal")] E ("socioeconomic factors" OR "ethnic groups" OR "maternal age") [("fatores socioeconômicos" OU "grupos étnicos" OU "idade materna")]. Resultados. Todas as 3.070 referências que satisfizeram os critérios iniciais de seleção foram analisadas e 157 estudos relevantes foram lidos na íntegra. Foram identificados 18 estudos que investigaram a associação entre renda familiar ou materna, escolaridade ou grupo étnico com baixo peso ao nascer, recém-nascido pequeno para a idade gestacional ou prematuridade. Dentre os 18 estudos, 10 foram conduzidos em países de alta renda e 8 em países de baixa e média renda. Um volume maior de evidências foi observado para a associação entre grupo étnico e os três desfechos estudados, sobretudo prematuridade em filhos de mulheres negras. Poucas evidências foram encontradas para a associação entre renda familiar/materna ou escolaridade e qualquer um dos três desfechos. Conclusões. Renda e escolaridade não foram determinantes do baixo peso ao nascer, recém-nascido pequeno para a idade gestacional e prematuridade. Porém, o grupo étnico negro teve uma forte associação com os três desfechos, sobretudo com prematuridade.


Subject(s)
Ethnicity , Fetal Growth Retardation/diagnosis , Infant, Premature , Education , Income
11.
Rev. bras. epidemiol ; 20(4): 676-687, Out.-Dez. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-898630

ABSTRACT

ABSTRACT: Several studies have identified social inequalities in low birth weight (LBW), preterm birth (PTB), and intrauterine growth restriction (IUGR), which, in recent years, have diminished or disappeared in certain locations. Objectives: Estimate the LBW, PTB, and IUGR rates in São Luís, Maranhão, Brazil, in 2010, and check for associations between socioeconomic factors and these indicators. Methods: This study is based on a birth cohort performed in São Luís. It included 5,051 singleton hospital births in 2010. The chi-square test was used for proportion comparisons, while simple and multiple Poisson regression models with robust error variance were used to estimate relative risks. Results: LBW, PTB and IUGR rates were 7.5, 12.2, and 10.3% respectively. LBW was higher in low-income families, while PTB and IUGR were not associated with socioeconomic factors. Conclusion: The absence or weak association of these indicators with social inequality point to improvements in health care and/or in social conditions in São Luís.


RESUMO: Vários estudos mostram desigualdades sociais no baixo peso ao nascer (BPN), nascimento pré-termo (NPT) e restrição do crescimento intrauterino (RCIU), que nos últimos anos diminuíram ou desapareceram em determinados locais. Objetivos: Estimar as taxas de BPN, NPT e RCIU em São Luís, Maranhão, Brasil, em 2010, e verificar as associações entre fatores socioeconômicos e esses indicadores. Métodos: Este estudo baseia-se em uma coorte de nascimentos realizada em São Luís. Incluiu 5.051 nascimentos únicos hospitalares em 2010. O teste do qui-quadrado foi utilizado para comparação de proporções, enquanto modelos de regressão de Poisson simples e múltipla com variância robusta foram usados para estimar riscos relativos. Resultados: As taxas de BPN, NPT e RCIU foram de 7,5, 12,2 e 10,3%, respectivamente. O BPN foi maior em famílias de baixa renda, enquanto NPT e RCIU não estiveram associados com fatores socioeconômicos. Conclusão: A ausência ou associação fraca desses indicadores com desigualdades sociais aponta para melhorias na atenção à saúde e/ou em condições sociais em São Luís.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant, Low Birth Weight , Premature Birth/epidemiology , Fetal Growth Retardation/epidemiology , Socioeconomic Factors , Time Factors , Brazil , Pregnancy Outcome
12.
Texto & contexto enferm ; 26(2): e5520015, 2017. tab
Article in English | LILACS, BDENF - Nursing | ID: biblio-962890

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to analyze clinical, placental and obstetric aspects of women with and without high-risk pregnancy, and their relationship with intrauterine growth deviations and neonatal aspects. Method: this is a cross-sectional descriptive study. Data collection was based on an analysis of the medical records of women with and without high-risk pregnancy and newborns, and anatomopathological characterization of the placenta. Results: 265 placentas were analyzed, 130 (49.06%) women with high-risk pregnancy and newborns with intrauterine growth deviations. A higher occurrence of placental changes was found in high-risk pregnancy and uterine growth deviations in comparison to cases without high-risk pregnancy (p≤0.001). High-risk pregnancies with intrauterine growth deviations were associated with placental changes (p≤0.001). Intrauterine growth deviations was related to birth weight in cases of high-risk pregnancy compared to normal gestation (p=0.014). Conclusion: a higher occurrence of placental anatomopathological changes was found in maternal and fetal surfaces in cases of high-risk pregnancy and intrauterine growth deviations.


RESUMEN Objetivo: analizar aspectos clínicos, placentarios y obstétricos de mujeres con y sin gestación de alto riesgo y su relación con desvíos de crecimiento intrauterino y aspectos neonatales. Métodos: investigación descriptivo transversal. La recolección de datos se basó en el análisis de los expedientes de las mujeres con y sin gestación de alto riesgo y de los recién nacidos, y análisis anatomopatológico placentario. Resultados: fueron estudiadas 265 placentas, 130 (49,06%) de mujeres con gestación de alto riesgo y recién nacidos con desvíos de crecimiento intrauterino. Hubo mayor ocurrencia de alteraciones placentarias en gestación de alto riesgo y desvíos de crecimiento uterino comparados con los casos sin gestación de alto riesgo (p≤0,001). Gestación de alto riesgo con desvíos de crecimiento intrauterino posee asociación con alteraciones placentarias (p≤0,001). Desvíos de crecimiento intrauterino están relacionados al peso al nacer en casos con gestación de alto riesgo, comparados con gestación normal (p=0,014). Conclusión: existe mayor ocurrencia de alteraciones anatomopatológicas placentarias tanto en la madre como en el feto en los casos con gestación de alto riesgo y desvíos de crecimiento intrauterino.


RESUMO Objetivo: analisar aspectos clínicos, placentários e obstétricos de mulheres com e sem gestação de alto risco e sua relação com desvios de crescimento intrauterino e aspectos neonatais. Método: trata-se de um estudo descritivo transversal. A coleta de dados baseou-se em análise dos prontuários das mulheres com e sem gestação de alto risco e dos recém-nascidos, e análise anatomopatológica placentária.Resu ltados: foram estudadas 265 placentas, 130 (49,06%) de mulheres com gestação de alto risco e recém-nascidos com desvios de crescimento intrauterino. Houve maior ocorrência de alterações placentárias em gestação de alto risco e Desvios de crescimento uterino comparadas aos casos sem gestação de alto risco (p≤0,001). Gestação de alto risco com Desvios de crescimento intrauterino possui associação com alterações placentárias (p≤0,001). desvios de crescimento intrauterino está relacionado ao peso ao nascer em casos com gestação de alto risco, comparados com gestação normal (p=0,014). Conclusão: existe maior ocorrência de alterações anatomopatológicas placentárias nas faces materna e fetal nos casos com gestação de alto risco e desvios de crescimento intrauterino.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Placenta , Infant, Newborn , Pregnancy, High-Risk , Fetal Growth Retardation , Neonatology
13.
Femina ; 44(4): 224-232, dez. 30, 2016. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050869

ABSTRACT

Ocrescimento intrauterino restrito (CIUR) é uma inibição patológica do crescimento fetal, acometendo 5-10% das gestações e está associado ao aumento da morbimortalidade perinatal. Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão não sistemática sobre os eventos adversos perinatais dos fetos com CIUR tardio e alteração seletiva do Doppler da artéria cerebral média (ACM). A pesquisa bibliográfica foi realizada através da base de dados do PubMed, obtendo um total de 25 referências, que serviram de base para o presente artigo. Conclui-se que a artéria cerebral média possui valor particular na identificação e predição de resultados adversos nestes fetos, os quais possuem risco aumentado de desenvolvimento neurológico anormal ao nascimento e aos dois anos de idade.(AU)


Intrauterine growth restriction (IUGR) is a pathological inhibition of the fetal growth that affects 5-10% of pregnancies and it is associated with an increase of perinatal morbidity and mortality. This study aims to conduct a non-systematic review of perinatal adverse events of fetuses with late-onset IUGR and selective changes in middle cerebral artery (MCA) Doppler. A literature search was performed using the PubMed database. A total of 25 references, which were the basis for this article was obtained. It concludes the middle cerebral artery has a particular value in the identification and prediction of adverse outcomes in these fetuses, which has an increased risk of abnormal neurological performance at birth and at two years of age.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Ultrasonography, Doppler, Transcranial , Middle Cerebral Artery/physiopathology , Middle Cerebral Artery/diagnostic imaging , Fetal Growth Retardation/physiopathology , Fetal Growth Retardation/diagnostic imaging , Placenta Diseases/diagnostic imaging , Databases, Bibliographic , Perinatal Care/methods , Fetal Development , Dilatation, Pathologic , Cerebrum/blood supply
14.
Einstein (Säo Paulo) ; 14(3): 317-323, July-Sept. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-796963

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To determine the frequency and risk factors of small-for-gestational-age newborns in a high-risk maternity. Methods: This is an observational, cross-sectional, and case-control study, conducted in a public tertiary care maternity hospital. Data from 998 newborns and their mothers were collected through interviews and review of medical records and prenatal care cards. Some placentas underwent histopathological analysis. The variables of small-for-gestational-age and non-small-for-gestational-age newborns and of their mothers were statistically compared by means of Student's t test, Fisher's exact test, and odds ratio. The significance level used was 0.050. Results: There was a 17.9% frequency of small-for-gestational-age newborns. The statistically significant factors associated with the birth of these babies were female sex (p=0.012); positive history of another small-for-gestational-age child (p=0.006); inadequate prenatal care (p=0.019); smoking (p=0.003); hypertensive disorders of pregnancy (p=0.007); placental bleeding (p=0.009) and infarction (p=0.001). Conclusion: In the population studied, the frequency of small-for-gestational-age newborns was high and associated with sex, inappropriate prenatal care, presence of maternal diseases and addictions, and placental abnormalities.


RESUMO Objetivo: Determinar a frequência e os fatores de risco de recém-nascidos pequenos para idade gestacional em uma maternidade de alto risco. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal e caso-controle, realizado em maternidade pública de nível terciário. Foram levantados dados de 998 recém-nascidos e de suas respectivas mães por meio de entrevista e análise de prontuários e de cartões do pré-natal. Algumas placentas foram submetidas à análise anatomopatológica. As variáveis dos recém-nascidos pequenos e não pequenos para idade gestacional e de suas respectivas mães foram comparadas estatisticamente pelo teste paramétrico t de Student, pelo teste exato de Fisher e por odds ratio. O nível de significância adotado foi de 0,050. Resultados: A frequência de recém-nascidos pequenos para idade gestacional foi de 17,9%. Os fatores com significado estatístico associados ao nascimento desses bebês foram sexo feminino (p=0,012); história positiva para filho anterior pequeno para idade gestacional (p=0,006); realização de pré-natal inadequado (p=0,019); tabagismo (p=0,003); doença hipertensiva específica da gestação (p=0,007); hemorragia (p=0,009) e infarto (p=0,001) placentários. Conclusão: Na população estudada, a frequência de recém-nascidos pequenos para idade gestacional foi elevada e relacionada ao sexo, à inadequação do pré-natal, à presença de doenças e vícios maternos e às alterações placentárias.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Young Adult , Infant, Small for Gestational Age , Hospitals, Maternity/statistics & numerical data , Hospitals, Public/statistics & numerical data , Placenta/pathology , Prenatal Care/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Smoking/adverse effects , Case-Control Studies , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Gestational Age , Pregnancy, High-Risk
15.
Rev. AMRIGS ; 60(3): 214-219, jul.-set. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-832342

ABSTRACT

Introdução: Determinar a prevalência de Restrição de Crescimento Intrauterino e o perfil epidemiológico de gestantes internadas no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão, Santa Catarina, no período de janeiro de 2010 a março de 2014. Métodos: Estudo com delineamento transversal, com coleta de dados a partir da revisão de prontuários e laudos de exames de ultrassonografia obstétrica, armazenados em sistema eletrônico. Foram incluídas no estudo 1.995 gestantes. Resultados: A idade média das pacientes foi de 25,9 anos; a maioria era primigesta (73,0%) e pertencia à etnia branca (86,5%). A prevalência de crescimento intrauterino restrito foi de 1,9%. A idade gestacional média na qual se fez o diagnóstico foi de 32,6 semanas. O índice de líquido amniótico evidenciado pela ecografia estava alterado em 17,5% dos casos. A maior parte dos fetos acometidos apresentava dopplerfluxometria normal (95,0%). A média de idade gestacional ao nascimento foi de 35,8 semanas. 59,5% dos recém-nascidos foram prematuros, 72,5% tiveram baixo peso ao nascer e 32,5% necessitaram de internação em unidade de terapia intensiva neonatal. Conclusões: A ocorrência da restrição do crescimento fetal varia de acordo com os fatores de risco envolvidos e o perfil sociodemográfico da população estudada. É importante realizar precocemente o seu diagnóstico, buscando minimizar seus impactos(AU)


Introduction: To determine the prevalence of intrauterine growth restriction and the epidemiological profile of pregnant women admitted to the Hospital Nossa Senhora da Conceição, in Tubarão, Santa Catarina, from January 2010 to March 2014. Methods: A cross-sectional study with data collection from a review of the records and reports of examinations by obstetric ultrasound, stored in an electronic system. The study included 1,995 pregnant women. Results: The mean age of patients was 25.9 years; most were primigravida (73.0%) and Caucasians (86.5%). The prevalence of intrauterine growth restriction was 1.9%. The mean gestational age at which the diagnosis was made was 32.6 weeks. The amniotic fluid index evidenced by ultrasound was abnormal in 17.5% of cases. Most of the affected fetuses had normal Doppler (95.0%). The mean gestational age at birth was 35.8 weeks. 59.5% of newborns were premature, 72.5% had low birth weight, and 32.5% required admission to the neonatal intensive care unit. Conclusions: The occurrence of fetal growth restriction varies according to the risk factors involved and the socio-demographic profile of the population studied. It is important to make an early diagnosis in order to minimize its impact(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Infant, Low Birth Weight , Fetal Growth Retardation , Health Profile , Risk Factors , Perinatal Mortality
16.
São Paulo med. j ; 134(4): 355-358, July-Aug. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-792822

ABSTRACT

ABSTRACT: CONTEXT: Umbilical cord thrombosis is related to greater fetal and perinatal morbidity and mortality. It is usually associated with umbilical cord abnormalities that lead to mechanical compression with consequent vascular ectasia. Its correct diagnosis and clinical management remains a challenge that has not yet been resolved. CASE REPORT: This study reports a case of umbilical artery thrombosis that occurred in the second half of a pregnancy. The umbilical cord was long, thin and overly twisted and the fetus presented severe intrauterine growth restriction. The clinical and histopathological findings from this case are described. CONCLUSIONS: This case report emphasizes the difficulty in diagnosing and clinically managing abnormalities of intrauterine life with a high chance of perinatal complications.


RESUMO: CONTEXTO: A trombose do cordão umbilical está relacionada com o aumento da morbimortalidade fetal e perinatal. É geralmente associada a alterações do cordão umbilical que levam à compressão mecânica com consequente ectasia vascular. Seu correto diagnóstico e manejo clínico é um desafio que não está ainda bem esclarecido. RELATO DE CASO: Neste relato se descreve caso de trombose da artéria umbilical de ocorrência na segunda metade da gravidez associada a cordão umbilical longo, fino, excessivamente retorcido, associado a feto com restrição de crescimento intrauterino grave. São descritos seus achados clínicos e histopatológicos correlacionados. CONCLUSÃO: Este relato de caso reforça a dificuldade diagnóstica e de manejo clínico em alteração da vida intrauterina com grande possibilidade de complicações perinatais.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Umbilical Arteries/blood supply , Umbilical Arteries/pathology , Venous Thrombosis/pathology , Fetus/abnormalities , Pregnancy Trimester, Third , Prenatal Diagnosis , Umbilical Arteries/diagnostic imaging , Pregnancy Outcome , Risk Factors , Venous Thrombosis/complications , Venous Thrombosis/diagnostic imaging , Fetal Growth Retardation/etiology , Fetus/diagnostic imaging
17.
Rev. bras. epidemiol ; 19(1): 52-62, Jan.-Mar. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-781588

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Descrever a metodologia de um estudo sobre associações entre crescimento intrauterino restrito (CIUR) e prevalência de sobrepeso, obesidade e hipertensão arterial em escolares. Métodos: O estudo, conduzido em dois estágios, foi desenvolvido em 2 escolas municipais de Niterói (RJ) de junho a dezembro de 2010, sendo elegíveis todos os escolares de 6 a 14 anos. O primeiro estágio consistiu em um inquérito nutricional e de potenciais fatores de risco. Foram aplicados questionários aos responsáveis e adolescentes. Concomitantemente, foram selecionados os participantes de um estudo caso-controle, com casos prevalentes definidos como todos os escolares que apresentaram excesso de peso (Z-score de índice de massa corporal -IMC/idade/sexo > +1,00). O grupo controle consistiu em uma amostra aleatória da população de estudo do inquérito, o que permitiu o cálculo de razões de prevalências. Foram realizados bioimpedância elétrica, exames de sangue, ultrassonografia da carótida e entrevistas. As variáveis proxy de CIUR foram definidas a partir de informações sobre peso ao nascer (PN) e idade gestacional (IG). Adicionalmente, foram coletadas informações sobre os dois primeiros anos de vida dos escolares a partir de seus prontuários médicos. Resultado s: Entre os 1.040 escolares elegíveis, participaram do estudo 795 escolares (76,4%). A taxa de retorno do questionário enviado para os responsáveis foi de 85,1%. Para o estudo caso-controle, 62,5% (n = 363) dos selecionados participaram, resultando em uma razão caso:controle de 1:1,8. Foram localizados 55,8% (n = 444) dos prontuários, dos quais em 65,7% (n = 292) foram coletadas informações dos primeiros anos de vida. Conclusão: O presente estudo permitirá a análise de múltiplos desfechos e exposições relacionados ao CIUR e alterações metabólicas.


ABSTRACT: Objective: To describe the methodological features of a study on the association between restricted intrauterine growth and prevalence of overweight, obesity and hypertension in school aged children. Methods: The study was conducted in two stages in two public schools in Niterói (RJ), from June through December 2010. All students aged 6 to 14 years were eligible to participate. The first stage consisted of an interview to collect information on demographic variables, diet and other variables. A sample was selected for the second stage, in order to conduct an equivalent of a case-cohort study. There was an interval of about 15 days between the two stages. Cases were overweight students, defined as a Z-score for BMI/age/sex > +1.00 in the first stage. Controls were selected by using a random schedule in which the sample frame was the whole cohort. Bioelectrical impedance analysis, carotid ultrasound to measure intimal-medial thickness, blood measurements and interviews were obtained. Gestational age and weight at birth were used to define proxy variables of restricted intrauterine growth. Early health information was obtained from medical registers. Results: The study participation was 76.4% (n = 795) out of 1,040 eligible to participate). 85.1% of parent's questionnaires were returned. 62.5% of the eligible children participated in the case-control study (case: control ratio = 1:1.8). Early life health information was obtained from 292 children. Conclusion: The present study has the potential to provide important information about multiple outcomes and exposures related to restricted intrauterine growth and metabolic abnormalities.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Fetal Development/physiology , Fetal Growth Retardation/epidemiology , Hypertension/epidemiology , Metabolic Diseases/epidemiology , Overweight/epidemiology , Pediatric Obesity/epidemiology , Case-Control Studies , Cohort Studies , Prevalence , Research Design
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(10): 455-459, out. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-762029

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar resultados obstétricos e neonatais em gestantes com fetos pequenos para a idade gestacional após 35 semanas segundo a contagem de eritroblastos (EB) no sangue de cordão umbilical.MÉTODOS: A contagem de EB por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi obtida de 61 gestantes com fetos pequenos para a idade gestacional e Doppler umbilical normal. Estas foram divididas em 2 grupos: EB≥10 (grupo estudo, n=18) e EB<10 (grupo controle, n=43). Resultados obstétricos e neonatais foram comparados entre os grupos. Para a análise estatística, foram utilizados teste do χ2e t de Student, com nível de significância adotado de 5%.RESULTADOS: A média±desvio padrão de EB por 100 leucócitos foi de 25,0±13,5 para o grupo estudo e de 3,9±2,2 para o grupo controle. Os grupos EB≥10 e EB<10 não diferiram estatisticamente em relação à idade materna (24,0 versus 26,0 anos), primiparidade (55,8 versus 50%), comorbidades (39,5 versus 55,6%) e idade gestacional no parto (37,4 versus 37,0 semanas). O grupo EB≥10 apresentou maior taxa de cesárea (83,3 versus 48,8%, p=0,02), sofrimento fetal (60 versus 0%, p<0,001) e pH<7,20 (42,9 versus11,8%, p<0,001). O peso de nascimento e o percentil de peso para a idade gestacional foram significativamente menores no grupo EB≥10 (2.013 versus 2.309 g; p<0,001 e 3,8 versus 5,1; p=0,004; respectivamente). Não houve nenhum caso de Apgar de 5º minuto abaixo de 7.CONCLUSÃO: A contagem de EB acima de 10 por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi capaz de identificar maior risco de parto cesárea, sofrimento fetal e acidose de nascimento em fetos pequenos para a idade gestacional com dopplervelocimetria de artéria umbilical normal.


PURPOSE: To analyze the obstetrical and neonatal outcomes of pregnancies with small for gestation age fetuses after 35 weeks based on umbilical cord nucleated red blood cells count (NRBC).METHODS: NRBC per 100 white blood cells were analyzed in 61 pregnancies with small for gestation age fetuses and normal Doppler findings for the umbilical artery. The pregnancies were assigned to 2 groups: NRBC≥10 (study group, n=18) and NRBC<10 (control group, n=43). Obstetrical and neonatal outcomes were compared between these groups. The χ2 test or Student's t-test was applied for statistical analysis. The level of significance was set at 5%.RESULTS: The mean±standard deviation for NRBC per 100 white blood cells was 25.0±13.5 for the study group and 3.9±2.2 for the control group. The NRBC≥10 group and NRBC<10 group were not significantly different in relation to maternal age (24.0 versus 26.0), primiparity (55.8 versus 50%), comorbidities (39.5 versus55.6%) and gestational age at birth (37.4 versus 37.0 weeks). The NRBC≥10 group showed higher rate of caesarean delivery (83.3 versus 48.8%, p=0.02), fetal distress (60 versus 0%, p<0.001) and pH<7.20 (42.9 versus11.8%, p<0.001). The birth weight and percentile of birth weight for gestational age were significantly lower on NRBC≥10 group (2,013 versus 2,309 g; p<0.001 and 3.8 versus 5.1; p=0.004; respectively). There was no case described of 5th minute Apgar score below 7.CONCLUSION: An NRBC higher than 10 per 100 white blood cells in umbilical cord was able to identify higher risk for caesarean delivery, fetal distress and acidosis on birth in small for gestational age fetuses with normal Doppler findings.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Young Adult , Erythroblasts , Pregnancy Outcome , Ultrasonography, Doppler , Umbilical Arteries/diagnostic imaging , Umbilical Cord/blood supply , Cross-Sectional Studies , Erythrocyte Count , Infant, Small for Gestational Age , Retrospective Studies , Rheology
19.
Cad. saúde pública ; 31(7): 1437-1450, 07/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-754049

ABSTRACT

The objective of this study was to analyze changes in perinatal health in two birth cohorts started in 1997/1998 and 2010, respectively, in São Luís, Maranhão State, Brazil. A total of 2,493 live born infants were included in 1997/1998 and 5,166 in 2010. Low birth weight (LBW) rate did not change (8.5% in 1997/1998 and 8.6% in 2010). Preterm birth (PTB) rate also remained stable (13.2% in 1997/1998 and 13% in 2010). Teenage deliveries and births to single mothers decreased. Maternal schooling and prenatal care coverage increased. Intrauterine growth restriction (IUGR) decreased from 13.3% to 10.6% (p < 0.001). The perinatal mortality rate decreased from 36.6 to 20.7 per 1,000 (p < 0.001) and the infant mortality rate (IMR) dropped from 28.5 to 12.8 per 1,000 (p < 0.001). The cesarean rate increased from 34.1% to 47.5% (p < 0.001). In conclusion, despite favorable changes in socio-demographic, behavioral, and health service factors and decreasing rates of IUGR and perinatal and infant mortality, LBW and PTB remained stable, while the cesarean rate increased.


O objetivo deste estudo foi analisar as mudanças na saúde perinatal em duas coortes de nascimento realizadas em 1997/1998 e 2010, em São Luís, Maranhão, Brasil. Um total de 2.493 nascidos vivos foi incluído em 1997/1998 e 5.166 em 2010. A taxa de baixo peso ao nascer (BPN) não se modificou (8,5% em 1997/1998 e 8,6% em 2010). A taxa de nascimento pré-termo (NPT) também permaneceu estável (13,2% em 1997/1998 e 13% em 2010). Nascimentos em adolescentes e em mulheres sem companheiro decresceram. A escolaridade materna e a cobertura do pré-natal aumentaram. A taxa de restrição de crescimento intrauterino (RCIU) diminuiu de 13,3% para 10,6% (p < 0,001). A taxa de mortalidade perinatal foi reduzida de 36,6 para 20,7 por mil (p < 0,001) e a taxa de mortalidade infantil diminuiu de 28,5 para 12,8 por mil (p < 0,001). A taxa de cesárea (TC) aumentou de 34,1% para 47,5% (p < 0,001). Apesar das mudanças favoráveis nas variáveis sociodemográficas, comportamentais e de serviços de saúde e da redução nas taxas de RCIU, mortalidade perinatal e infantil, as taxas de BPN e NPT permaneceram estáveis, enquanto a TC aumentou.


El objetivo de este estudio fue analizar los cambios de la salud perinatal en dos cohortes de nacimiento realizadas en 1997/1998 y 2010 en São Luís, Maranhão, Brasil. Un total de 2.493 niños nacidos vivos fueron incluidos en 1997/1998 y 5.166 en 2010. La tasa de bajo peso al nacer (BPN) no cambió (8,5% y 8,6%). La tasa del nacimiento prematuro (TNP) también se mantuvo estable (13,2% y 13%). Los nacimientos entre adolescentes y madres solteras disminuyeron. La escolaridad de la madre y la cobertura de atención prenatal aumentaron. La tasa de restricción del crecimiento intrauterino (RCIU) se redujo de un 13,3% a un 10,6% (p < 0,001). La tasa de mortalidad perinatal disminuyó de 36,6 a 20,7 por mil (p < 0,001), y la tasa de mortalidad infantil (TMI) se redujo de 28,5 a 12,8 por mil (p < 0,001). La tasa de cesárea (TC) aumentó de 34,1% a 47,5% (p < 0,001). A pesar de los cambios favorables en factores sociodemográficos, de conducta y de servicios de salud, y de la reducción de RCIU, mortalidad perinatal e infantil, las tasas de BPN y el PTB se mantuvieron estables, mientras que la TC aumentó.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Infant , Infant, Newborn , Pregnancy , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Pregnancy Complications/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cohort Studies , Cesarean Section/statistics & numerical data , Gestational Age , Health Status Indicators , Infant Mortality , Infant, Low Birth Weight , Infant, Premature , National Health Programs , Pregnancy Outcome , Pregnancy Complications/mortality , Socioeconomic Factors
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(2): 59-63, 02/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-741850

ABSTRACT

OBJETIVO: Foi comparar a aplicação de duas curvas de crescimento para o diagnóstico de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG), utilizando o percentil 10 como referência. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com informações do parto de 20.567 recém-nascidos vivos, de gestações únicas, ocorridos entre janeiro de 2003 e junho de 2014, divididos em grupos por idade gestacional: (a) 23 a 26, (b) 26 a 29, (c) 29 a 32, (d) 32 a 35, (e) 35 a 38, (f) 38 a 41 e (g) >41 semanas. Os dados foram pareados e os grupos comparados por teste de igualdade de proporções segundo método de McNemar. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. RESULTADOS: A curva de Alexander apresentou maior taxa de diagnóstico de PIG do que a curva de Fenton em todas as faixas de idade gestacional até a 41a semana, com maior diferença entre as curvas entre 32 e 35 semanas (18,5%). No período entre 37 e 40 semanas, o diagnóstico de PIG, empregando-se a curva de Alexander, superou o de Fenton em 9,1% dos casos. Com exceção dos grupos entre 23 e 26 semanas, todas as outras faixas de idade gestacional mostraram-se significativamente diferentes quanto ao diagnóstico de RN PIG. CONCLUSÃO: A curva de Fenton é um instrumento estatístico mais robusto, construída com informações mais recentes, e permite a avaliação do crescimento por três parâmetros e por sexo. .


PURPOSE: It was to compare the use of two growth curves for the diagnosis of small-for-gestational-age (SGA) infants, having the 10th percentile as reference. METHODS: In a retrospective study, data of 20,567 singleton live births from January 2003 to June 2014 were analyzed, and divided according to gestational age: (a) 23 to 26, (b) 26 to 29, (c) 29 to 32, (d) 32 to 35, (e) 35 to 38, (f) 38 to 41 and (g) >41 weeks. Data were paired and analyzed using the McNemar test, with the level of significance set at 0.05. RESULTS: The curve designed by Alexander indicated a higher percentage of diagnosis of SGA than the curve constructed by Fenton for every category of gestational age up to 41 weeks, more markedly in the 32-35 week group (18.5%). Between 37 and 40 weeks of gestational age, Alexander's curve exceeded Fenton's curve in 9.1% of the cases in the diagnosis of SGA. CONCLUSIONS: The Fenton curve provides a more accurate evaluation of an infant's growth since it is gender-specific and allows measurement of three parameters. It has also been constructed with newer data and more sophisticated statistical tools. .


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Growth Charts , Infant, Small for Gestational Age/growth & development , Gestational Age , Retrospective Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...